Consórcio para reformas

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Há alguns meses atrás postamos aqui sobre o CONSTRUCARD CAIXA, que é uma forma de financiamento para aquisição de materiais de construção. Dessa vez, aproveitando que o assunto foi um dos mais acessados aqui, vamos falar de uma outra forma bastante inteligente e acessível de financiarmos a tão sonhada reforma, o consórcio!

O QUE É UM CONSÓRCIO?

O consórcio é um sistema de compra parcelada e programada de um bem onde um grupo de participantes organizados por uma empresa administradora rateiam o valor do bem desejado pelo número de meses de parcelamento deste bem. Também é conhecido com uma reunião de pessoas físicas e/ou jurídicas, em grupo fechado, promovido por uma empresa administradora, com a finalidade de propiciar aos seus integrantes a aquisição de bem ou conjunto de bens por meio de autofinanciamento.

De acordo com a periodicidade definida, o grupo financia a entrega de um número reduzido de bens para um conjunto reduzido de consorciados, chamada de contemplação, através de duas formas distintas: sorteio e lance. No sorteio, um dos consorciados é contemplado a partir de uma escolha aleatória entre os membros do grupo e no lance, os consorciados informam quantias (lances) a serem pagas para conseguir o crédito. O consorciado que tiver o maior lance conquista o crédito devido para a compra do bem.

MAS CONSÓRCIO NÃO É SÓ PARA VEÍCULOS E IMÓVEIS?

Antes eram basicamente para automóveis, mas a nova lei dos consórcios nº 11.795/08 - que entrou em vigor em 06/02/09 complementada pela circular 3.432 divulgada em 04/02/09 pelo Banco Central do Brasil - agregou vários benefícios e novas modalidades para os consorciados. Uma das principais mudanças proporcionadas pela nova lei é a abertura do mercado de consórcios para os segmentos de serviços. Antes, apenas bens móveis e imóveis podiam ser adquiridos via consórcio. Agora é possível adquirir consórcios para fazer uma cirurgia plástica, viagens, casamentos, reformas, entre outros.

Então? O que está esperando? Se deseja fazer uma reforma a médio-prazo, a aquisição de um consórcio é uma excelente opção!

Novo padrão e norma de tomadas e plugs elétricos no Brasil

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Nova tomada e plug Você com certeza já viu essas novas tomadas e plugs, e talvez tenha até se aborrecido, ao constatar que aquele novo aparelho de som, ou DVD que comprou, não conecta na tomada da sala. Sim, de fato é uma chateação, pois ao comprar um equipamento eletrônico novo, vem junto uma enorme ansiedade de chegar em casa e ligá-lo para testar. Atualmente, mais de 1 ano após a adoção da nova norma, foram proibidos de serem comercializados até mesmo adaptadores, irritando muitos consumidores. O que fazer então? Não adianta “nadar contra a maré”, a norma já foi adotada e com certeza a melhor opção é trocar as tomadas de sua casa. É um investimento que com certeza evita muitos aborrecimentos, muitas vezes em momentos em que não é possível comprar uma tomada de imediato (um domingo à tarde por exemplo). Mas antes, vamos conhecer bem o novo padrão e saber os motivos dessa nova padronização. Que benefícios de segurança temos com esse novo modelo? 


O novo padrão é baseado em uma proposta de norma internacional (IEC 60906-1) e a nossa norma é a NBR-14136. Há dois dimensionamentos: uma para aplicações até 10A (pino de Ø4mm) e outra para até 20A (pino de Ø4,8mm). Deve-se atentar para que tipo de equipamento será utilizada essa tomada, para que possa comprar a correta e evitar problemas futuros.

Corte tomada

Nem tudo é chato nessa nova padronização, vejam as vantagens:

Definição dos plugues dos aparelhos eletro-eletrônicos vendidos no país e das tomadas às quais serão conectados; A tomada não permite a inserção de um plugue com corrente nominal superior à sua; A tomada atende os itens de segurança da norma quanto ao choque elétrico; A maioria dos plugues 2P cilíndricos do mercado é compatível com a tomada padrão NBR14136 (80% do mercado)

PADRONIZAÇÃO
Modelos antigos
Antes tínhamos uma dezena de modelos diferentes de tomadas, hoje, com a padronização, é uma questão de tempo para que a necessidade de adaptadores seja extinta por completo. Independente do tipo de equipamento que seja (Ar-condicionado, TV, Geladeira, Máquina de lavar…) a tomada será a mesma. A única mudança ocorre entre equipamentos que consome mais que 20A e equipamentos que consomem menos de 20A.  
 

REDUÇÃO DE RISCOS

Com a tomada padrão, em novo formato de poço, sextavada (talhada em seis faces), os consumidores, principalmente as crianças, não correrão mais o risco de tomar choques elétricos. Outras vantagens são a de que o padrão promove a adaptação de voltagens diferentes que existem, hoje, em nosso país e ajuda a combater o desperdício de energia. No formato atual (sem o poço), no momento do encaixe do plugue na tomada, o usuário entra em contato com os pinos do plugue, que estão em contato com a parte viva da tomada, o que acarreta o risco de tomar choques elétricos, conforme demonstra a ilustração abaixo:
Risco
Risco reduzido

Devido suas características, o condutor terra sempre será conectado antes dos condutores de energia lembrando que o aterramento é obrigatório nas novas instalações desde julho de 2006, conforme a Lei 11.337, além de ser fundamental para a segurança do usuário.

CUIDADO!

O novo padrão tem o pino de fase e o neutro INVERTIDOS! Em algumas situações isso deve ser observado. Vejam a figura abaixo e confiram como ficou a disposição do neutro e da fase:
Fase invertidaFase invertida

ATERRAMENTO É OBRIGATÓRIO?

Desde 2006, de acordo com a Lei Nº 11.337, toda construção deverá ter tomadas com o pino de aterramento. Portanto, saiba que o aterramento é legalmente obrigatório desde 2006. Com a nova norma o aterramento que eletrodomésticos como geladeiras e algumas TVs traziam em forma de um fiozinho que ficava solto e sem utilidade, agora virá na própria tomada, com o terceiro pino. Não há como fugir do aterramento, até porque todas as tomadas da casa deverão tê-lo.

MAIS INFORMAÇÕES:

Cartilha do INMETRO
www.youblisher.com/files/publications/22/128847/pdf.pdf

NBR-14136
www.4shared.com/document/QMYl1EKR/NBR_14136_-_2002_-_Plugues_e_T.html

Como pintar evitando bolhas e outros problemas de acabamento na pintura

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Pintando sem bolhasADERÊNCIA


As bolhas na pintura podem ter várias causas, mas todas estão relacionadas à aderência da tinta à superfície, explicam os especialistas. Em paredes externas, por exemplo, elas são causadas em grande parte pelo uso da massa-corrida PVA, um produto indicado apenas para superfícies internas. Se isso acontecer, a massa-corrida deve ser totalmente removida com o auxílio de uma espátula. Depois, deve-se aplicar uma demão de fundo preparador de paredes à base d´água. Só então as imperfeições podem ser corrigidas com massa acrílica.


REPINTURA


As bolhas podem aparecer também quando há repintura sobre uma tinta muito antiga ou de pouca qualidade (com pouca resina), que fica mal aderida à superfície. A nova camada acaba ficando úmida, permitindo que as bolhas apareçam. Para corrigir, recomenda-se raspar com uma espátula as partes afetadas, aplicar uma demão de fundo preparador de paredes à base de água e retocar a superfície com massa acrílica ou massa-corrida antes de fazer o novo acabamento. Em paredes internas as bolhas podem surgir ainda nos casos em que a poeira, provocada pelo lixamento da massa-corrida, não tenha sido totalmente eliminada, ou quando a tinta não foi devidamente diluída para aplicação. Outro problema cometido com frequência é acelerar a pintura de paredes novas sem esperar o reboco secar (o que leva de 30 a 40 dias). Se isso acontecer, é provável que apareçam bolhas ou que a pintura nova descasque. Nesse caso, será preciso refazer todo o revestimento. Portanto, fique atento(a) a profissionais que prometem um “serviço rápido”, essa pressa pode comprometer a qualidade final do acabamento, e a culpa geralmente cai em cima do produto, que foi na verdade mal aplicado.

Tinta ecologicamente correta?

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Você sabia que as tintas podem ser a parte mais poluente de uma obra ou reforma? Nelas você encontra componentes químicos voláteis, metais pesados e normalmente são inflamáveis. Pensando nisto e em uma política sustentável, as indústrias de tintas começaram a investir em produtos que não prejudiquem o meio ambiente.

Mas o que são tintas ecológicas?


São tintas formuladas com matérias naturais, sem componentes sintéticos ou derivados do petróleo. Para ser classificada como ecológica, a tinta deve ter seu ciclo de vida avaliado incluindo o consumo de água, efluentes gerados, descarte e reciclagem de materiais.


Quais os tipos de tintas ecológicas existentes?


As tintas ecológicas podem ser de três tipos: minerais, vegetais e com insumos animais.

Qual a pintura mais natural e de acesso fácil?


A pintura de cal é praticamente natural, barata e de fácil aplicação. Ela também tem problemas, mas, é uma pintura natural de fácil acesso!

Sobre os produtos convencionais, quais os menos agressivos a saúde e ao meio ambiente?


Se não houver produtos ecológicos no comércio, uma alternativa é os produtos a base de água. É melhor utilizar produtos a base de água do que a base de solventes, isto também vale para resinas, colas, impermeabilizantes.


Agora você  pode e deve fazer a diferença também quando for pintar sua casa! 


FONTE: giacomelli.com.br